Nesta casa, podem contar com uma excelente estadia onde abunda o conforto e a simpatia, sem esquecer os belos petiscos, como o arroz de cogumelos, o cozido em pote, a sopa de mel, etc.
Aqui podes também encontrar os pins magnéticos alusivos ao km 30 e aos 75 Anos da N2 pintados à mão!
Já vou a esta zona transmontana há uns bons anos e já não há outra escolha a ponderar, pois, estamos rendidos à Casa Fontes.
Lá sinto-me em casa e isso diz tudo!
Para os 3 dias e 2 noites optei por levar duas bikes, a Scott Foil (estrada) e a Spark (BTT) embora só tenha acabado por utilizar a Foil.
Sábado, a opção foi fazer o percurso de bicicleta de V. N Famalicão à Casa Fontes. A Sofia e o Santiago foram lá ter.
A viagem de carro faz-se em pouco mais de 50 minutos.
A minha viagem até lá deu uma boa dor de pernas, acabou por ser um belo treino com cerca de 4h para percorrer os 113 km que nos separam.
Como está na moda percorrer as Estradas Nacionais, fica aqui a ideia para fazerem a N206 que liga Fafe a Vila Pouca de Aguiar.
As paisagens são fantásticas e a maior dificuldade é a conquista de atravessar o Alto do Alvão. Bom treino!
Domingo, após uma boa noite de sono e o maravilhoso pequeno-almoço que nos servem na Casa Fontes, fui fazer uma volta pelas N2 — N213 — N206 — N2️.
A estrada realmente é boa e com pouquíssimo movimento para o que estou habituado nas minhas zonas de treino, então as N213 e N206 quase que podia contar os carros que passaram por mim mesmo nesta altura do ano…
Inicialmente, pensei efetuar o percurso no sentido contrário, mas para aproveitar melhor as subidas o sentido teria de ser este e assim fiz.
Até Chaves, a maior dificuldade é uma pequena subida logo a seguir a Vidago com cerca de 2 km.
Chegando a Chaves a direção tomada foi pela N213 que liga a Valpaços com uma subida de cerca de 10 km, com inclinação média de 4% (em alguns sítios passam os 11%) com algum vento para ajudar à festa, mas para compensar temos sempre a fantástica vista para Chaves o que ajuda a distrair um pouco. Depois de alcançar o topo foi a rolar e descer até Valpaços.
De Valpaços até Carrazedo é sempre a subir, cerca de 10 km, que exige algum sacrifício.
De Carrazedo até ao alto da bela Serra da Padrela chegamos aos 1 098 m de elevação.
Uma subida puxada de 7 km ((4,5%) inclinação) que parece que nunca mais acaba, mas é fantástica a paisagem até ao alto bem como depois percorrer o planalto por entre as eólicas.
Daí até Vila Pouca de Aguiar é sempre a descer, ladeado de um arvoredo absolutamente soberbo, já referi isso muitas vezes porque continua assim, sem um único eucalipto. O regresso até Pedras Salgadas foi em modo de recuperação.
A tarde foi reservada para um passeio em família até ao parque das Pedras Salgadas onde estava a decorrer a feira do mel!
O 3º e último dia foi de repouso.
O tempo não esteve muito famoso e como a Spark pregou-me uma pequena partida dei-me à preguiça e acabei por aproveitar mais umas horinhas na Casa Fontes antes de fazer as malas para o regresso à realidade.
Foi mais um excelente fim-de-semana, para os lados de Pedras Salgadas como diz a Sofia: a Casa Fontes já é a nossa segunda casa.
Pese embora, estes últimos dois anos, a nossa vida profissional não nos permitir ir lá tantas vezes como desejaríamos.
Onde nos sentimos sempre bem e onde ainda temos outro tanto para ver e descobrir.
Terra Quente!
Terra que nos aquece a alma e o coração!
Terra de gente simples e humilde!
Terra de trilhos e estradas soberbas para os amantes das duas rodas!
Terra de Montanhas e Paisagens “fabulásticas”
Terra que nos recebe com carinho!
Terra que se come bem!
Terra de ar puro!
Obrigado Casa Fontes!